Um projeto de Sistema de Combate a Incêndio consiste no conjunto de medidas que se completam, visando promover soluções para combater os riscos em potencial de incêndio em uma edificação, protegendo assim as pessoas e o patrimônio.
De modo geral, a elaboração de um projeto de Sistema de Combate a Incêndio é elaborado com o objetivo de:
Independentemente do estado, o Corpo de Bombeiros exige que todos os imóveis (comerciais ou residenciais) que possuam mais do que uma família morando, atendam às normas de combate e proteção contra incêndios.
O Corpo de Bombeiro é a instituição responsável em controlar todas as ações de uma edificação referente ao combate de um incêndio. Assim, é destinado a instituição:
Para tal, o Corpo de Bombeiros concede um certificado, denominado AVCB (Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros), testificando que o local possui as condições necessárias de segurança em situações de risco.
Vale a pena ressaltar que o AVCB será essencial para que a edificação possa conseguir junto à prefeitura da cidade o documento denominado Habite-se, o qual aprova que o local é seguro para habitação.
Para que o AVCB seja concedido, é preciso, primeiramente, que o projeto de combate a incêndio seja apresentado pelo responsável técnico do edifício.
Para que o projeto seja apresentado aos Bombeiros, é necessário que alguns documentos sejam anexados ao protocolo. São esses:
É um dos sistemas de combate à incêndio através de água. O objetivo é fornecer água através de uma rede de tubulações em volume e pressão adequados para apoiar o combate ao fogo no momento de um sinistro.
É um outro sistema de combate à incêndio através de água. O objetivo também é fornecer água através de uma rede de tubulações em volume e pressão adequados para apoiar o combate ao fogo no momento de um sinistro.
A diferença em relação ao sistema de hidrante, é que neste caso, a ação da água se dá de forma automática e exclusivamente sobre o local que foi detectado o fogo, através do rompimento do sprinkler (chuveiro automático).
É um sistema que tem por objetivo o combate aos princípios de incêndios até a chegada do corpo de bombeiro. Podem ser de água e espuma, de acordo com o tipo de material que está sendo queimado.
Sistema que têm por objetivo impedir que a fumaça formada no momento do sinistro possa ingressar na escada de emergência, possibilitando assim que os ocupantes possam utilizá-la como rota de fuga sem perigo do fogo atingi-las e também possibilitar acesso ao edifício para os bombeiros.
Consiste de ventiladores, geralmente alocados no nível mais baixo da edificação, que insulflam ar na escada de emergência, impedindo assim que o a fumaça acesse este ambiente. É dotado também de alguns instrumentos de medição que controlam a pressão na escada e o momento de ligar e desligar estes ventiladores.
É o sistema responsável em detectar a existência de um foco de incêndio e então, avisar a existência deste foco, bem como acionar os dispositivos para que possa ser combatido de forma imediata.
É formado, principalmente, por uma central que constantemente monitora a ação de todos os detectores existentes (fumaça, temperatura, gás, linear, entre outros) e de acordo com a ação de um deles, aciona os dispositivos responsáveis em comunicar a existência de um sinistro (avisadores) e liga aqueles responsáveis para combatê-lo (bombas).
Projeto com sinalizações padronizadas que consiste em orientar os ocupantes da edificação todos os caminhos, rotas e ações a serem seguidas no momento da ocorrência do sinistro.
Projeto associado ao sistema de sinalização, que consiste em iluminar as placas orientativas do projeto de sinalização, bem como iluminar também todas as rotas de fuga, pois no momento da ocorrência do sinistro, o sistema elétrico de iluminação da edificação estará desligado.